Violência de Gênero no Brasil – tudo o que você precisa saber

Quando falamos de violência de gênero, estamos tratando de agressões que acontecem por causa do sexo ou da identidade de quem a pessoa é. Essa violência pode ser física, psicológica, sexual ou econômica, e acontece em casa, no trabalho, nas ruas e até online. No Brasil, os números são assustadores: milhares de casos são registrados todo ano, mas o número real pode ser ainda maior, porque muitas vítimas não denunciam.

Este espaço reúne as notícias mais relevantes sobre o tema, trazendo dados atualizados, decisões judiciais, campanhas de prevenção e histórias de quem superou a situação. Aqui você encontra informação fácil de entender e, principalmente, prática para quem quer ajudar.

Entendendo a violência de gênero

Primeiro, é bom distinguir os tipos de agressão. A violência física inclui tapas, socos ou até o uso de armas. A psicológica pode ser ameaças, isolamento ou humilhação constante. A sexual vai de assédio a estupro, enquanto a econômica envolve controle do dinheiro, impedir que a pessoa trabalhe ou destruir bens.

Além dos atos diretos, há a chamada violência estrutural: leis fracas, falta de políticas públicas e cultura que normaliza o machismo. Por isso, olhar só para os números não basta; é preciso analisar o contexto social que alimenta o problema.

Recentemente, o Supremo Tribunal Federal reforçou a Lei Maria da Penha, ampliando as medidas protetivas e facilitando o acesso das vítimas à justiça. O novo marco legal também inclui penas mais duras para quem intimida testemunhas ou tenta destruir provas.

Como agir e buscar apoio

Se você ou alguém que conhece está passando por violência, o primeiro passo é procurar ajuda. O Ligue 180 funciona 24h por dia e permite denunciar sem revelar sua identidade. O atendimento é gratuito e oferece orientação sobre medidas protetivas, abrigo e apoio psicológico.

Para quem quer ajudar um amigo ou familiar, escutar sem julgar faz toda a diferença. Evite perguntas que culpem a vítima e mostre que você está ao lado dela. Ofereça informações sobre serviços de apoio e, se possível, acompanhe a pessoa até a delegacia ou ao centro de atendimento.

Organizações não‑governamentais como a Casa da Mulher Brasileira, o Centro de Referência da Mulher e grupos de defesa dos direitos LGBTQIA+ também têm linhas diretas e acolhimento presencial. Muitas dessas instituições recebem apoio de voluntários, então sua colaboração pode ser muito útil.

Além do apoio imediato, é essencial pensar em prevenção a longo prazo. Educar crianças e adolescentes sobre respeito, igualdade e consentimento ajuda a quebrar o ciclo de violência. Escolas, empresas e comunidades devem promover treinamentos e campanhas que desafiem estereótipos de gênero.

Fique de olho nas notícias que publicamos aqui: elas trazem novas leis, denúncias importantes e histórias de superação que inspiram. Compartilhar essas informações nas redes sociais amplia a conscientização e pressiona autoridades a agir.

Violência de gênero ainda é um desafio grande no Brasil, mas cada pessoa informada e engajada faz a diferença. Use este espaço como fonte confiável, ajude a espalhar a mensagem e, se precisar, procure ajuda imediatamente.

alt 20 setembro 2025

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