Vacina: o que está acontecendo no Brasil?
Se você tem acompanhado a telejornal, sabe que a palavra ‘vacina’ está em alta. Cada semana surge uma nova informação: campanha de reforço, mudança de faixa etária ou alerta sobre efeitos colaterais. Entender o que realmente importa ajuda a evitar ansiedade e a tomar a decisão certa.
Últimas notícias sobre vacinas
O Ministério da Saúde acabou de liberar a vacina contra a gripe para crianças de 6 a 11 anos, ampliando a proteção contra surtos no inverno. Ao mesmo tempo, o governo estadual lançou um programa de vacinação contra a COVID‑19 para idosos acima de 70, com dose única de reforço. Esses lançamentos visam reduzir a ocupação de leitos hospitalares nas regiões mais vulneráveis.
Outra pauta quente é a aprovação da vacina combinada contra dengue e zika, que deverá chegar ao país ainda este ano. Estudos preliminares mostram eficácia acima de 80% e poucos relatórios de reações adversas. Enquanto isso, a Anvisa continua monitorando os casos de trombose associados à vacina de adenovírus, reforçando a segurança dos protocolos de aplicação.
Dicas práticas para quem vai se vacinar
Antes de marcar a consulta, verifique no site do SUS ou no aplicativo da sua prefeitura se há lote suficiente na sua região. Leve documento oficial com foto, cartão do SUS e, se possível, um comprovante de vacinação anterior. A maioria dos postos aceita agendamento online, mas também há vagas para quem prefere chegar sem hora marcada.
Os efeitos colaterais mais comuns são dor no braço, febre baixa e cansaço. Eles costumam desaparecer em até dois dias e podem ser aliviados com paracetamol. Caso sinta sintomas graves – como falta de ar, inchaço no rosto ou reações alérgicas – procure atendimento imediato.
Desmistificando mitos: não, a vacina não causa infertilidade nem altera o DNA. As vacinas de mRNA, como as usadas contra a COVID‑19, apenas ensinam as células a reconhecer o vírus, sem interferir no material genético. Compartilhar informação correta nas redes sociais ajuda a combater a desinformação.
Para quem tem medo de agulhas, algumas clínicas oferecem estratégias de distração, como música ou técnicas de respiração profunda. Se a ansiedade for muito forte, converse com o farmacêutico ou enfermeiro; eles podem aplicar cremes anestésicos locais ou sugerir um horário menos movimentado.
Vacinar não protege só você, protege quem está ao seu redor – vizinhos, colegas de trabalho e familiares. Quando a cobertura da população atinge 80% ou mais, a chamada imunidade de rebanho reduz drasticamente a circulação do vírus, evitando novos picos de casos.
Fique de olho nas atualizações: o portal da Anvisa publica boletins semanais com as últimas recomendações, e os canais de saúde da sua cidade costumam divulgar alertas instantâneos. Manter o calendário de vacinação em dia é a maneira mais simples e eficaz de cuidar da sua saúde e da comunidade.