Parque Glória Maria: O novo favorito cultural do Rio
O Parque Glória Maria virou sensação em Santa Teresa. Mesmo com tantas opções pela cidade, é esse espaço que bate recorde de público, recebendo em média 34 mil visitantes todo mês. A programação diversificada, a localização estratégica e um cenário de cair o queixo explicam o fenômeno.
Muita gente talvez nem saiba, mas o parque ocupa as antigas ruínas da mansão de Laurinda Santos Lobo, figura icônica da Belle Époque carioca. O espaço, que já tinha uma aura de mistério pela sua história, agora combina passado e presente de um jeito super atraente. Desde sua revitalização, bancadíssima pelo programa Cultura do Amanhã com mais de R$75 milhões investidos, as ruínas ganharam reforço estrutural e voltaram a ser acessíveis, incluindo o mirante que oferece aquela vista de cartão-postal para a Baía de Guanabara e para pontos clássicos do centro do Rio e Botafogo.
Entre arte, história e vista panorâmica
O parque não é só sobre ruínas e paisagem bonita. Em 2024, o local ganhou uma homenagem colorida e impactante: o mural "Glória", do artista Eduardo Kobra. Quem chega logo encontra a obra dedicada à jornalista e apresentadora Glória Maria, que virou símbolo de representatividade e inovação, valores que a prefeitura quis destacar ali.
No complexo, além do mural, tem o Teatro Ruth de Souza, que vira palco para apresentações dentro e fora do prédio. O público curte exposições de arte, shows ao ar livre e um café que vive cheio de gente querendo dar uma pausa sem perder a vista.
Cuidar de um espaço assim requer um olho atento. A Secretaria Municipal de Cultura é quem faz a gestão, garantindo uma programação que mistura exposições contemporâneas, intervenções de artistas urbanos e eventos para todos os gostos. A entrada é sempre gratuita. Dá para visitar de terça a domingo, das 9h às 18h, com tranquilidade, sem aquela correria de fila ou ingresso caro.
- Arte e história convivendo lado a lado
- Espaços ao ar livre com shows e exposições
- Vista panorâmica para o Rio inteiro
- Mural do Kobra homenageando Glória Maria
- Acesso gratuito e programação para todas as idades
O Parque Glória Maria mostra que cultura e lazer podem se misturar de verdade e ser sucesso de público, ocupando um lugar especial no coração – e na agenda – dos cariocas e de quem visita a cidade.
Cheryl Ferreira
abril 20, 2025 AT 02:12O Parque Glória Maria é um exemplo raro de como investimento público, quando bem direcionado, transforma espaço esquecido em patrimônio vivo. A restauração das ruínas da mansão de Laurinda Santos Lobo não foi só conservação - foi resgate de memória. E o mural do Kobra? Perfeito. Não é só arte, é símbolo. Glória Maria representou o que muitos ainda tentam apagar: voz negra, feminina, inteligente. O parque não só homenageia, mas amplifica.
A entrada gratuita é um ato político. Não é generosidade, é justiça. Cultura não pode ser privilégio de quem tem dinheiro para pagar ingresso. E a programação? Diversa, acessível, sem pretensão. Isso é o que o Rio precisa: espaços que acolhem, não que excluem.
Essa gestão da Secretaria de Cultura está fazendo o trabalho certo. Sem exageros, sem festas vazias. Só conteúdo real, com pessoas reais. Parabéns, equipe. Vocês estão construindo o Rio que queremos.
Quem passa por lá e só vê paisagem não entende. Quem passa e sente o peso da história, entende. Esse lugar é um abraço em pedra e cor.
Rodrigo Junges
abril 20, 2025 AT 15:48Sei que todo mundo tá de boas, mas alguém já parou pra pensar que isso tudo foi feito pra esconder o que realmente tá errado? O Rio tá falindo, escolas sem teto, hospitais virando cinema, e a prefeitura gasta 75 milhões num parque que só serve pra turista tirar foto com o mural?
Se isso fosse em São Paulo, todo mundo gritaria. Mas aqui? Tudo bem, porque é bonitinho. Fazem um mural, colocam um café e chamam de cultura. É só uma fachada. O povo quer saúde, não vista panorâmica.
Luciana Castelloni
abril 22, 2025 AT 10:23Rodrigo, você tem razão em questionar onde o dinheiro deveria ir, mas ignorar o valor simbólico desse espaço é como dizer que arte não salva vidas. Eu vi uma avó de 78 anos chorando diante do mural da Glória Maria, segurando a mão da neta negra. Isso não tem preço. O parque não é só um lugar - é um ato de reconhecimento. E sim, o dinheiro poderia ter ido pra saúde. Mas enquanto não temos solução pra tudo, esse é um passo real, tangível, que já está mudando o dia de milhares. Não desmereça o que já está funcionando.
Iara Rombo
abril 23, 2025 AT 22:01Essa narrativa de ‘cultura como fachada’ é cansativa. O que vocês chamam de ‘mural turístico’ é uma intervenção que dialoga com a história da cidade, com a luta das mulheres negras, com a memória arquitetônica. Não é decorativo. É político. O fato de ser gratuito torna o espaço um território de resistência. Aqueles que dizem que ‘não é prioridade’ esquecem que cultura é infraestrutura humana. Sem ela, a cidade vira um hospital sem médicos e um museu sem público.
Glória Maria foi a primeira jornalista negra a apresentar o Jornal Nacional. O mural não é uma homenagem - é uma reinstalação. Ela voltou. E está olhando pra baixo, pra quem ainda não se sente representado. Isso não é luxo. É reparação.
guilherme Luiz
abril 25, 2025 AT 18:36carai, fui la no fim de semana e não acreditei. tava cheio de gente de todas as idades, tipo, vovó com neto, adolescente com o celular na mão, casal de idosos sentado no mirante... tudo tranquilo, sem fila, sem segurança armada. isso aqui é o que o rio precisava, nao mais shopping ou show de pagode no calçadão. isso aqui é vida. o mural é lindo de verdade, e a vista... meus olhos choraram. não é só cultura, é pertencimento.
Guilherme Silva
abril 26, 2025 AT 18:48Se você nunca foi, tá perdendo uma experiência que muda o dia. Não é só um parque. É um lugar que te faz parar, respirar, lembrar que o Rio tem alma. O café tem pão de queijo quentinho e o som de fundo é de violão de alguém que toca só por amor. Não tem nada de artificial. É autêntico. E isso é raro. Vai. Leva alguém com você. Vai valer a pena.
Mike Stucin
abril 28, 2025 AT 05:45🔥💯👏
Esse lugar é o que o Brasil precisa mais agora. Não é só cultura. É esperança com vista.
Walacis Vieira
abril 29, 2025 AT 04:3175 milhões? Sério? E o orçamento da UFRJ tá cortado em 40%. O Kobra? Um pintor de mural que só faz retratos de celebridade com cores neon. Glória Maria merecia mais do que uma pintura de 2024. E o Teatro Ruth de Souza? Só tem peças de teatro de estudante. Isso é cultura? É marketing com nome de museu. E a ‘vista panorâmica’? É a mesma vista que você tem do Morro da Urca, só que com mais turista e menos história real.
Essa é a nova elite cultural: quem paga para ver o que já existia, só que agora com Wi-Fi e um café com nome bonito.
Laís Norah
abril 30, 2025 AT 21:15Eu fui. Só fiquei. Não falei nada. Sentei no banco do mirante e olhei pra baixo. O silêncio ali é diferente. Não é vazio. É cheio. De passado. De gente. De silêncios que não foram apagados. Não preciso de palavras. Só de estar lá. Isso já é suficiente.
Ronaldo Vercesi Coelho Jr
maio 2, 2025 AT 02:27Glória Maria foi morta por uma conspiração da Globo pra esconder que ela sabia demais. O mural é uma armadilha pra desviar a atenção da verdade. O parque foi feito com dinheiro do narcotráfico que lavou na prefeitura. A vista? É um ponto de observação pra monitorar os morros. O café? Tem droga escondida no pão de queijo. Tudo é controle. E vocês estão aí aplaudindo como se fosse um festival de luzes. Vão acordar um dia.
Marcos Suela martins
maio 3, 2025 AT 20:15Se vocês acham que isso é cultura, então o que é o verdadeiro patrimônio? O parque é um lixo estético. Kobra é um artista de feira. Glória Maria merecia um museu, não um mural em meio a um jardim com wifi. E o fato de ser gratuito? Isso só atrai quem não valoriza arte. Quem realmente ama cultura paga. E esse lugar é um espetáculo de falsa inclusão. O povo tá feliz por ter um lugar pra tirar foto. Isso é triste. Muito triste.
Iara Rombo
maio 4, 2025 AT 00:43Walacis, você vive em um mundo onde só o que é caro é válido. Mas a cultura não é um produto de luxo. É um direito. Glória Maria nunca teve acesso a museus elitizados. Ela construiu sua voz na TV, no jornalismo, na luta. E agora, em um lugar onde o povo pode chegar de ônibus, sem pagar nada, ela está de volta. Não é uma fachada. É uma reescrita. Você pode não gostar da estética, mas não pode negar o peso histórico. O que você chama de ‘falsa inclusão’ é o primeiro passo real de uma cidade que estava esquecendo quem ela é. E isso, meu caro, é revolucionário.