Onde assistir, horário e local
Lanús x Fluminense abriu as quartas de final da Copa Sul-Americana 2025 nesta terça, 16 de setembro, às 21h30 (horário de Brasília), no Estadio Ciudad de Lanús – La Fortaleza, na Argentina. O jogo teve transmissão ao vivo na TV aberta pelo SBT e no streaming pelo Paramount+.
O duelo marca um passo chave na briga por vaga na semifinal. Sem regra do gol fora na Conmebol, se o confronto terminar empatado no agregado, a vaga é decidida nos pênaltis. Em casa, o Lanús chegou com leve favoritismo nas casas de aposta, mas o Fluminense levou uma sequência sólida no torneio e o peso de um elenco experiente.
Para quem só quer o serviço: horário, canal e estádio definidos; SBT na TV aberta, Paramount+ no digital, bola rolando às 21h30 em La Fortaleza. Clima de mata-mata, estádio conhecido por pressão, gramado que costuma acelerar o jogo e duas ideias claras de treinador.
Jogo em detalhes: prováveis times, tática e contexto
O caminho até aqui ajuda a explicar o cenário. O Fluminense passou pelo América de Cali com autoridade: 4 a 1 no agregado e vitórias nas duas partidas da fase anterior. Do outro lado, o Lanús avançou no limite: 1 a 1 no agregado contra o Central Córdoba e classificação nos pênaltis, típico enredo de time copeiro que sabe sofrer.
Os técnicos também contam. Mauricio Pellegrino organiza o Lanús com linhas compactas, laterais que apoiam por fora e ataque que finaliza rápido, sem muitas voltas. Renato Gaúcho mantém o Flu competitivo com posse mais controlada, circulação de bola por dentro e veteranos que ditam o ritmo. Em La Fortaleza, a tendência natural era de primeiros minutos intensos dos argentinos e um Fluminense buscando esfriar o jogo com passes curtos e inversões para avançar em bloco.
As escalações prováveis confirmavam isso. Do lado do Lanús: Losada no gol; Morgantini, Izquierdoz, Muñoz e Marcich na defesa; meio com Medina, Cardozo, Aquino (ou Segovia) e Salvio; ataque com Walter Bou e Marcelino Moreno. É um 4-4-2 que vira 4-2-3-1 quando Salvio pisa mais por dentro. Força aérea com Izquierdoz, bola longa para Bou fazer a parede e Moreno chegando de trás.
- Lanús (técnico: Mauricio Pellegrino): Losada; Morgantini, Izquierdoz, Muñoz, Marcich; Medina, Cardozo, Aquino (ou Segovia), Salvio; Walter Bou, Marcelino Moreno.
No Fluminense, a espinha dorsal tem experiência e leitura de jogo. Fábio no gol; Guga, Thiago Silva, Freytes e Renê formando a última linha. No meio, Hércules, Martinelli e Nonato para dar equilíbrio, e um trio móvel na frente com Serna, Canobbio e Everaldo. É um 4-3-3 que pode virar 4-4-2 sem a bola, com um dos pontas recompondo por dentro para fechar o funil.
- Fluminense (técnico: Renato Gaúcho): Fábio; Guga, Thiago Silva, Freytes, Renê; Hércules, Martinelli, Nonato; Serna, Canobbio, Everaldo.
Os duelos individuais chamavam atenção. Thiago Silva contra Walter Bou é confronto de leitura e posicionamento. Salvio flutuando nas costas dos volantes do Flu, tentando atrair Guga para dentro, é outra chave. No lado tricolor, Everaldo ataca bem o espaço entre lateral e zagueiro, e Canobbio oferece profundidade para esticar a zaga argentina e abrir corredor para Nonato infiltrar.
As odds antes da bola rolar davam uma ideia do equilíbrio: Lanús favorito em torno de 2,55–2,60, empate perto de 2,72 e Fluminense como azarão na casa de 3,40. Ou seja, mercado reconhecendo o peso do mando e a força de La Fortaleza, mas sem descartar o momento do Flu na competição.
O contexto de temporada pesou na narrativa. O Fluminense era o único brasileiro ainda vivo em mais de um torneio continental naquele momento do ano, o que significa calendário apertado, gestão física e escolhas difíceis de elenco. Renato costuma rodar peças sem mexer no padrão: Martinelli e Hércules garantem a base de circulação, Nonato dá o passe vertical, e a linha de quatro protege Thiago Silva para que a primeira bola saia limpa.
O Lanús chegou com moral em casa porque sabe transformar o ambiente em vantagem. Equipe argentina empurra por cruzamentos, bola parada e segunda bola. Izquierdoz impõe respeito por cima; Cardozo e Medina não têm medo do contato; e Bou, mesmo longe da área, segura os zagueiros para os meias pisarem na região da finalização. Contra um goleiro como Fábio, cada detalhe na última bola vale ouro.
O plano tático expõe caminhos simples para cada lado: o Lanús é perigoso quando acelera as transições após recuperar a posse no meio; o Fluminense cresce quando alonga a posse, gira o jogo e faz a defesa rival correr de um lado para o outro. Se o jogo entrar no ritmo argentino, veremos mais duelos físicos e bola aérea. Se pender para o tricolor, a partida fica técnica, com triângulos curtos e infiltração pelo meio.
Três pontos para ficar de olho durante o confronto:
- Bola parada do Lanús: escanteios e faltas laterais para Izquierdoz e Muñoz.
- Primeira saída do Flu: Thiago Silva e Martinelli sob pressão, evitando erros na intermediária.
- Transições defensivas: quantos jogadores o Fluminense vai deixar atrás da linha da bola quando Canobbio e Everaldo atacarem o espaço.
Com um primeiro jogo assim, a margem de erro é curta. Quem controlar o ritmo por mais tempo, leva vantagem para o duelo de volta. Entre a solidez argentina em casa e a experiência do elenco tricolor, o mata-mata prometia uma noite de 90 minutos cheios de pequenos ajustes, onde uma escolha de posicionamento ou uma troca de lado poderia mudar tudo.
Erielton Nascimento
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