Lanús x Fluminense ao vivo: onde assistir, horário e escalações na Copa Sul-Americana 2025

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Romiro Ribeiro 20 setembro 2025

Onde assistir, horário e local

Lanús x Fluminense abriu as quartas de final da Copa Sul-Americana 2025 nesta terça, 16 de setembro, às 21h30 (horário de Brasília), no Estadio Ciudad de Lanús – La Fortaleza, na Argentina. O jogo teve transmissão ao vivo na TV aberta pelo SBT e no streaming pelo Paramount+.

O duelo marca um passo chave na briga por vaga na semifinal. Sem regra do gol fora na Conmebol, se o confronto terminar empatado no agregado, a vaga é decidida nos pênaltis. Em casa, o Lanús chegou com leve favoritismo nas casas de aposta, mas o Fluminense levou uma sequência sólida no torneio e o peso de um elenco experiente.

Para quem só quer o serviço: horário, canal e estádio definidos; SBT na TV aberta, Paramount+ no digital, bola rolando às 21h30 em La Fortaleza. Clima de mata-mata, estádio conhecido por pressão, gramado que costuma acelerar o jogo e duas ideias claras de treinador.

Jogo em detalhes: prováveis times, tática e contexto

Jogo em detalhes: prováveis times, tática e contexto

O caminho até aqui ajuda a explicar o cenário. O Fluminense passou pelo América de Cali com autoridade: 4 a 1 no agregado e vitórias nas duas partidas da fase anterior. Do outro lado, o Lanús avançou no limite: 1 a 1 no agregado contra o Central Córdoba e classificação nos pênaltis, típico enredo de time copeiro que sabe sofrer.

Os técnicos também contam. Mauricio Pellegrino organiza o Lanús com linhas compactas, laterais que apoiam por fora e ataque que finaliza rápido, sem muitas voltas. Renato Gaúcho mantém o Flu competitivo com posse mais controlada, circulação de bola por dentro e veteranos que ditam o ritmo. Em La Fortaleza, a tendência natural era de primeiros minutos intensos dos argentinos e um Fluminense buscando esfriar o jogo com passes curtos e inversões para avançar em bloco.

As escalações prováveis confirmavam isso. Do lado do Lanús: Losada no gol; Morgantini, Izquierdoz, Muñoz e Marcich na defesa; meio com Medina, Cardozo, Aquino (ou Segovia) e Salvio; ataque com Walter Bou e Marcelino Moreno. É um 4-4-2 que vira 4-2-3-1 quando Salvio pisa mais por dentro. Força aérea com Izquierdoz, bola longa para Bou fazer a parede e Moreno chegando de trás.

  • Lanús (técnico: Mauricio Pellegrino): Losada; Morgantini, Izquierdoz, Muñoz, Marcich; Medina, Cardozo, Aquino (ou Segovia), Salvio; Walter Bou, Marcelino Moreno.

No Fluminense, a espinha dorsal tem experiência e leitura de jogo. Fábio no gol; Guga, Thiago Silva, Freytes e Renê formando a última linha. No meio, Hércules, Martinelli e Nonato para dar equilíbrio, e um trio móvel na frente com Serna, Canobbio e Everaldo. É um 4-3-3 que pode virar 4-4-2 sem a bola, com um dos pontas recompondo por dentro para fechar o funil.

  • Fluminense (técnico: Renato Gaúcho): Fábio; Guga, Thiago Silva, Freytes, Renê; Hércules, Martinelli, Nonato; Serna, Canobbio, Everaldo.

Os duelos individuais chamavam atenção. Thiago Silva contra Walter Bou é confronto de leitura e posicionamento. Salvio flutuando nas costas dos volantes do Flu, tentando atrair Guga para dentro, é outra chave. No lado tricolor, Everaldo ataca bem o espaço entre lateral e zagueiro, e Canobbio oferece profundidade para esticar a zaga argentina e abrir corredor para Nonato infiltrar.

As odds antes da bola rolar davam uma ideia do equilíbrio: Lanús favorito em torno de 2,55–2,60, empate perto de 2,72 e Fluminense como azarão na casa de 3,40. Ou seja, mercado reconhecendo o peso do mando e a força de La Fortaleza, mas sem descartar o momento do Flu na competição.

O contexto de temporada pesou na narrativa. O Fluminense era o único brasileiro ainda vivo em mais de um torneio continental naquele momento do ano, o que significa calendário apertado, gestão física e escolhas difíceis de elenco. Renato costuma rodar peças sem mexer no padrão: Martinelli e Hércules garantem a base de circulação, Nonato dá o passe vertical, e a linha de quatro protege Thiago Silva para que a primeira bola saia limpa.

O Lanús chegou com moral em casa porque sabe transformar o ambiente em vantagem. Equipe argentina empurra por cruzamentos, bola parada e segunda bola. Izquierdoz impõe respeito por cima; Cardozo e Medina não têm medo do contato; e Bou, mesmo longe da área, segura os zagueiros para os meias pisarem na região da finalização. Contra um goleiro como Fábio, cada detalhe na última bola vale ouro.

O plano tático expõe caminhos simples para cada lado: o Lanús é perigoso quando acelera as transições após recuperar a posse no meio; o Fluminense cresce quando alonga a posse, gira o jogo e faz a defesa rival correr de um lado para o outro. Se o jogo entrar no ritmo argentino, veremos mais duelos físicos e bola aérea. Se pender para o tricolor, a partida fica técnica, com triângulos curtos e infiltração pelo meio.

Três pontos para ficar de olho durante o confronto:

  • Bola parada do Lanús: escanteios e faltas laterais para Izquierdoz e Muñoz.
  • Primeira saída do Flu: Thiago Silva e Martinelli sob pressão, evitando erros na intermediária.
  • Transições defensivas: quantos jogadores o Fluminense vai deixar atrás da linha da bola quando Canobbio e Everaldo atacarem o espaço.

Com um primeiro jogo assim, a margem de erro é curta. Quem controlar o ritmo por mais tempo, leva vantagem para o duelo de volta. Entre a solidez argentina em casa e a experiência do elenco tricolor, o mata-mata prometia uma noite de 90 minutos cheios de pequenos ajustes, onde uma escolha de posicionamento ou uma troca de lado poderia mudar tudo.

12 Comentários

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    Erielton Nascimento

    setembro 21, 2025 AT 19:53
    Pô, esse jogo foi louco! O Lanús veio pra cima desde o primeiro minuto, mas o Fluminense segurou como um time que já viveu isso mil vezes. Thiago Silva parecia um fantasma na defesa, e Fábio fez duas defesas que pareciam de filme. Vai pro próximo round!
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    Maiara Soares

    setembro 22, 2025 AT 04:51
    É curioso como o futebol é uma metáfora da existência humana. O Lanús representa o caos organizado, a dor como forma de resistência. Já o Fluminense... é a quietude sábia, o silêncio que fala mais que gritos. A vitória não é apenas técnica, é filosófica. A vida é assim: quem suporta, vence.
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    Leonardo López Guillén

    setembro 22, 2025 AT 05:35
    Galera, não esquece que o Canobbio foi o responsável por quase todos os ataques do Flu na segunda metade! Ele abriu espaço pro Nonato entrar e ainda criou a chance do gol que quase saiu. E o Renato sabia exatamente o que fazia com esse trio. 👏🔥
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    Hálen Yuri Oliveira

    setembro 23, 2025 AT 19:05
    o fluminense ta no controle mesmo, nao importa se ta jogando fora ou em casa, o time ta com cabeça de campeao. nao ta precisando brilhar, ta precisando vencer. e isso eles fizeram. parabens pro treinador e pro elenco
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    ana paula teixeira rocha

    setembro 25, 2025 AT 18:37
    O Lanús tá no topo do futebol argentino? Sério? 😅 A gente viu o que aconteceu com o Central Córdoba... e agora? Acho que o Fluminense tá só passando por ali, tipo um ônibus turístico da vitória 🚌⚽
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    Jose de Alcantara Xavier

    setembro 27, 2025 AT 10:21
    Isso tudo é só um espetáculo. O futebol não é mais esporte, é entretenimento. E o povo cai nisso como se fosse religião. Mas no fim, quem ganha? As empresas. As TVs. As apostas. Ninguém mais. A gente só chora e grita por nada.
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    Leonardo Netto

    setembro 27, 2025 AT 20:16
    Alguém pode explicar por que o Medina ficou tão isolado no segundo tempo? Ele começou bem, mas depois parece que o Flu cortou a ligação com o meio. Foi intencional ou foi erro de marcação?
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    Paulo Garcia

    setembro 28, 2025 AT 02:55
    O Pellegrino tá jogando futebol de 1990. Sem pressão alta, sem transição, só espera o erro. O Fluminense não é time de gênios, é time de organização. E isso esmaga qualquer time que pensa que futebol é só força. O Lanús é um time de nostalgia, não de futuro
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    Ayrton de Lima

    setembro 28, 2025 AT 21:48
    Há uma poética brutal nesse confronto. O Lanús, com sua alma de pampa e suor de ferro, erguendo-se como um guerreiro ancestral contra o fluente, o elegante, o tricolor que dança com a bola como se fosse uma extensão do próprio corpo. O Fluminense não joga para vencer - ele joga para transcender. E em La Fortaleza, onde o vento sussurra histórias de glórias passadas, o tempo parecia suspenso. Não foi um jogo. Foi uma cerimônia. Uma dança entre o caos e a ordem, entre o coração e o cérebro. E o coração, por um instante, venceu.
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    Luís Vinícius M C

    setembro 29, 2025 AT 21:39
    Foi um jogo de verdade, hein? Nada de teatro, só futebol. O Fluminense mostrou que sabe jogar em qualquer lugar. Parabéns pro time, e ao Renato por manter a calma. Agora é só pensar na volta!
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    Iara Rombo

    setembro 30, 2025 AT 11:12
    A estrutura tática do Fluminense é um exemplo de como a experiência e a inteligência coletiva superam o mando de campo. O uso do bloco compacto, a inversão de lados com Serna e Canobbio, e a proteção de Thiago Silva por meio da rotação de Nonato e Martinelli - tudo isso é futebol de alto nível, não só de força. O Brasil ainda tem time para competir no continente.
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    Cheryl Ferreira

    outubro 1, 2025 AT 23:12
    Considerando a complexidade das variáveis táticas envolvidas, o desempenho do Fluminense foi notavelmente consistente, especialmente em relação à manutenção da estrutura defensiva sob pressão alta. A eficiência na transição ofensiva, aliada à precisão na distribuição de passes curtos, demonstra uma maturidade técnica que transcende a mera experiência individual. A gestão de carga física, em conjunto com a seleção de jogadores com alta leitura de jogo, constitui um modelo de excelência operacional no futebol contemporâneo.

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