O Grupo Globo está prestes a redefinir o mercado de direitos esportivos no Brasil. Em uma movimentação sem precedentes, a emissora confirmou o fechamento de 16 contratos de patrocínio para o projeto Futebol Nacional 2026, um aumento de quatro parceiros em relação aos 12 da temporada anterior. A movimentação, revelada por fontes do Maquina do Esporte e Meio & Mensagem, pode movimentar até R$ 6 bilhões em receitas apenas no ano que vem — um número que coloca a Globo em patamar de gigante global de mídia esportiva. E o mais impressionante? Isso é só o começo.
Um pacote de R$ 5 bi só no futebol
O coração da estratégia é o Futebol Nacional 2026. As cotas somam mais de R$ 5 bilhões, com a GE TV entrando como nova parceira na transmissão dos jogos — uma novidade que marca a primeira vez que uma emissora terceira participa diretamente da cobertura do campeonato nacional na TV aberta. A estrutura é meticulosa: cada clube tem sua cota individual, e os patrocinadores têm acesso diferenciado conforme a plataforma — TV aberta, Sportv, Globoplay e ge.globo. O futebol feminino, por sua vez, ganha estabilidade: a partir de 2026, as tardes de sábado serão exclusivamente dedicadas ao Brasileirão Feminino. A Globo vendeu uma cota de R$ 13,37 milhões para a TV Globo e outra de R$ 6,39 milhões para o Sportv, um sinal claro de que a empresa vê na mulher o próximo grande mercado esportivo.Copa do Mundo: o prêmio maior
Se o futebol nacional é o alicerce, a Copa do Mundo FIFA é o ouro. A Globo espera faturar R$ 2 bilhões com a transmissão do torneio no ano que vem, divididos em 12 cotas: seis na TV aberta, cada uma valendo R$ 265,5 milhões, e outras seis exclusivas para o Sportv, a R$ 52,9 milhões cada. Esses valores não consideram possíveis descontos em negociações, o que pode elevar ainda mais o total. É o mesmo modelo usado em 2022, mas com mais plataformas e mais audiência. O Globoplay será o centro de experiências interativas, com análises em tempo real, bastidores e conteúdos exclusivos que não aparecem na TV tradicional.Fórmula 1 de volta — e com tudo
Depois de cinco anos na Band, a Fórmula 1 retorna à Globo em 2026 — e não vem só de passagem. A emissora promete uma cobertura "inédita, multiplataforma e abrangente". A TV Globo transmitirá 15 dos 24 Grandes Prêmios ao vivo, enquanto o Sportv exibirá todos os 24, as seis corridas sprint, treinos classificatórios e livres. O Globoplay terá tudo, ao vivo e sob demanda. O ge.globo vai além: entrevistas exclusivas, análises em tempo real, dados em tempo real e até vídeos de bastidores gravados por repórteres in-loco. Marcelo Courrege cobrirá a Ásia e Oceania, Julia Guimarães a Europa, e Guilherme Pereira a América do Norte. A expectativa de faturamento? R$ 750 milhões, com seis cotas de R$ 125,04 milhões cada — divididas entre TV aberta, TV fechada e digital. É o maior investimento da Globo em um único esporte desde a volta da Champions League, e o mais tecnológico de todos os tempos.NFL: o novo grande parceiro
A parceria com a NFL, anunciada em 26 de agosto de 2025, é um golpe de mestre. A liga americana, com seus 32 times e mais de 36 milhões de fãs no Brasil, terá transmissão exclusiva de um pacote completo de jogos entre agosto e fevereiro. "Estamos muito satisfeitos em ampliar nossa parceria com a Globo, um dos maiores grupos de mídia do mundo", disse Gerrit Meier, diretor-geral da NFL International. Fernando Manuel Pinto, head de Direitos Esportivos da Globo, respondeu: "A união da maior entidade esportiva dos EUA com o grupo que mais entende de Brasil trará resultados fantásticos". A NFL, com sua lógica de playoffs e o Super Bowl como clímax, é um produto feito para o mercado brasileiro — e a Globo sabe disso. A audiência já cresceu 40% nos últimos dois anos, mesmo sem transmissão total.
O que isso muda para o espectador?
Nada será como antes. O futebol feminino terá horário fixo, algo que historicamente foi negado. A Fórmula 1 terá uma cobertura quase como a da TV inglesa, com câmeras em todos os carros, dados de pneus e estratégias em tempo real. A NFL terá programação semanal, com análise profunda, documentários e até jogos de treino. E tudo isso está sendo construído em um ecossistema digital que a Globo nunca teve antes. O Globoplay e o ge.globo não são mais complementares — são o centro da experiência. O público não vai mais apenas assistir. Vai interagir, escolher ângulos, acessar estatísticas, participar de enquetes ao vivo.Por que isso importa?
A Globo não está apenas vendendo transmissões. Ela está vendendo um novo modelo de esporte no Brasil. Enquanto a Band perdeu a F1 e o SBT foca em futebol de baixo custo, a Globo está criando um monopólio de qualidade. Ela une tradição com inovação, audiência com tecnologia, e o que antes era apenas entretenimento agora vira experiência. O faturamento de R$ 6 bilhões não é só um número — é a prova de que o esporte, quando bem estruturado, pode ser o maior negócio da mídia brasileira. E isso não é futuro. É 2026.Frequently Asked Questions
Como a Globo vai distribuir os direitos entre TV aberta, Sportv e Globoplay?
Cada evento tem uma estrutura específica: para a Copa do Mundo, a TV aberta transmite os jogos mais importantes, o Sportv exibe todos os jogos e o Globoplay oferece cobertura completa com múltiplas câmeras e análises. Na Fórmula 1, a Globo transmite 15 GPs ao vivo, o Sportv todos os 24, e o Globoplay tem tudo ao vivo e sob demanda. Já o ge.globo fornece conteúdos interativos e exclusivos, sem repetição da TV.
Por que o futebol feminino ganhou horário fixo só agora?
A decisão vem após anos de pressão de torcedoras e patrocinadores, além do crescimento da audiência nas redes sociais. O horário fixo nas tardes de sábado é uma aposta estratégica: o público feminino já representa 45% dos espectadores de esportes na internet, e a Globo quer converter esse engajamento em receita. A cota de R$ 13,37 milhões só para a TV Globo mostra que o mercado acredita nesse potencial.
A Globo está dominando todos os esportes? Isso é bom para o público?
Sim, a Globo controla agora os principais direitos: Fórmula 1, NFL, Copa do Mundo, Libertadores e Brasileirão. Isso pode limitar a concorrência, mas também eleva a qualidade da produção. O público ganha com transmissões técnicas, repórteres especializados e plataformas digitais completas. O risco é o preço das assinaturas subirem — mas até agora, os pacotes básicos permanecem acessíveis.
Quais são os principais patrocinadores confirmados?
Ainda não foram divulgados todos os nomes, mas já se sabe que GE TV é nova parceira no futebol nacional. Na Fórmula 1, marcas como Petrobras, Itaú e Coca-Cola já estão confirmadas. Para a NFL, empresas como Nike, Ambev e Samsung são as principais. A Globo mantém sigilo sobre os contratos até o lançamento oficial, mas a tendência é que grandes bancos e indústrias de consumo sejam os principais apoiadores.
Como a Globo planeja manter a audiência em um mundo de streaming?
A estratégia é integrar TV tradicional com digital. O ge.globo e o Globoplay não são substitutos — são extensões. O público que assiste ao jogo na TV pode acessar estatísticas ao vivo, votar em melhores jogadas e ver entrevistas exclusivas no celular. A Globo também investe em conteúdo de bastidores, documentários e podcasts. O objetivo é transformar o espectador em participante — e não apenas em telespectador.
O que acontece se algum dos contratos for cancelado antes de 2026?
Os contratos têm cláusulas rígidas de penalidade e garantias mínimas de receita. A Globo já negociou acordos com cláusulas de "reembolso proporcional" e "cobertura alternativa" — ou seja, se um patrocinador sair, outro entra, e o valor é redistribuído. A emissora também mantém uma reserva de 15% das cotas para emergências, o que reduz riscos. Até agora, nenhum contrato de grande porte foi cancelado nos últimos cinco anos.
José Vitor Juninho
outubro 31, 2025 AT 07:56Isso tudo é louco, mas no bom sentido. A Globo tá construindo algo que nem os EUA têm na mesma escala. A gente sempre achou que esporte era só jogo, mas agora é experiência. E isso aqui? É o futuro chegando com tudo.
Eu não sou nem fã de F1, mas se vão me mostrar os dados dos pneus em tempo real? Vou assistir. Sério.
Parabéns, equipe. Vocês estão fazendo o que deveria ser feito há anos.
Maria Luiza Luiza
novembro 1, 2025 AT 04:41Claro, claro... R$6 bilhões. E o povo tá pagando conta de luz atrasada. Mas tá tudo certo, né? Se a Globo tá ganhando, o resto pode se fuder. 😒
Sayure D. Santos
novembro 2, 2025 AT 02:03Ecossistema digital integrado, monetização multiplataforma, segmentação de público por comportamento de consumo - isso é o novo paradigma de mídia esportiva. A Globo não está vendendo transmissões, está vendendo data-driven engagement. O modelo é replicável globalmente.
Os outros veículos estão obsoletos. Não é questão de dinheiro, é de arquitetura de conteúdo.
Gustavo Junior
novembro 3, 2025 AT 01:54Isso é um monopólio disfarçado de inovação. Eles vão aumentar o preço da assinatura, vão tirar o futebol do canal aberto, e depois vão dizer que é "experiência premium". E vocês vão pagar. Porque são burros. Eles sabem disso.
Todo mundo sabe que a Globo não tem concorrência porque ela comprou todos os concorrentes. E agora? Ainda vai ser pior. Esperem só até 2027.
Henrique Seganfredo
novembro 3, 2025 AT 02:15Brasil não merece isso. A gente tem um futebol de terceira, mas a Globo vende como se fosse a Premier League. E ainda querem R$6 bi? Isso é colonialismo midiático.
Se fosse na Europa, isso seria antitruste. Aqui? É normal.
Marcus Souza
novembro 5, 2025 AT 00:24mano a gente tá vendo a história sendo escrita aqui
futebol feminino com horário fixo? isso é um marco
e a nfl com tudo isso? vamo ver se o super bowl vai virar feriado nacional
se a globo ta fazendo isso é porque o povo quer
não precisa ser perfeito, mas tá indo na direção certa
eu to torcendo pra isso dar certo
o esporte tá virando cultura mesmo
é isso que o brasil precisa
sem drama, só respeito
Leandro Moreira
novembro 6, 2025 AT 04:46É claro que o futebol feminino vai ter horário fixo. Porque agora tem patrocínio. Antes não tinha. E aí? O que muda? Só o preço da cota. Ainda vão dizer que é "empoderamento". Mas não é. É marketing.
E a F1? 15 GPs na TV aberta? E os outros 9? Cadê a transparência? Isso é só para manter a audiência. O povo não quer saber de dados de pneu. Quer é ver o carro virar.
Geovana M.
novembro 7, 2025 AT 14:43Então agora o esporte é só negócio? Ninguém se importa mais com a paixão? Só com os números?
Eu assisto futebol porque é emoção. Não porque quero ver um gráfico de desempenho do jogador no Globoplay.
Isso tudo é uma farsa. Eles vão vender o coração do esporte e dizer que é "inovação".
Eu não quero ser um "participante". Quero só assistir em paz.
Carlos Gomes
novembro 9, 2025 AT 08:36Essa é a melhor análise de mídia esportiva que já vi no Brasil. A Globo está criando um modelo de integração vertical que nem a ESPN conseguiu: conteúdo original + dados em tempo real + múltiplas camadas de engajamento.
Os patrocinadores não estão comprando tempo de tela. Estão comprando acesso a um ecossistema de fãs. O ge.globo é o verdadeiro produto. A TV é só o gateway.
Isso aqui é o que a Netflix fez com séries, mas aplicado ao esporte. E a Globo está um passo à frente.
Se o Brasil não entender isso, vai ficar para trás. E não é só sobre dinheiro. É sobre cultura.
MAYARA GERMANA
novembro 10, 2025 AT 06:30ah sim claro, R$6 bilhões... e eu que pensei que o brasil tava quebrado
mas tá tudo bem, porque a globo tá fazendo "inovação"
o futebol feminino tem horário fixo agora? ótimo, agora vai ter mais propaganda de sabão em pó nas tardes de sábado
e a nfl? que tal colocar o super bowl na segunda-feira? assim a gente pode ficar de folga e não ter que acordar às 4 da manhã pra ver o jogo com o som baixo porque o vizinho tá dormindo
isso tudo é só pra vocês acreditarem que estão assistindo algo "premium"
mas na verdade, vocês estão pagando pra ver o mesmo jogo com 12 câmeras a mais e um monte de gráficos que ninguém entende
eu só quero um jogo sem interrupção, sem promoção, sem "experiência"
só futebol. só isso.
Flávia Leão
novembro 10, 2025 AT 18:45É curioso como a gente vira espectador de um esporte que não é mais nosso. A F1 não é brasileira. A NFL não é brasileira. A Copa do Mundo é, mas só por acaso. A Globo está vendendo uma identidade que não existe. E nós estamos comprando.
Quem somos nós, afinal? Torcedores? Ou consumidores de pacotes digitais?
Quando o esporte deixa de ser paixão e vira algoritmo, perdemos algo maior do que dinheiro.
Isso não é progresso. É alienação disfarçada de tecnologia.
Cristiane L
novembro 12, 2025 AT 09:44Isso tudo é impressionante, mas e os pequenos clubes? E os times do interior? E os jogadores que não são estrelas? Será que isso vai chegar até eles? Ou só vai beneficiar os grandes times e as grandes marcas?
Eu quero ver o futebol feminino crescer, mas não quero que isso vire só um negócio da Globo. Quero que as meninas de escolinhas do Nordeste também tenham chance.
Tem como a gente celebrar essa inovação sem esquecer o que realmente importa?
Andre Luiz Oliveira Silva
novembro 12, 2025 AT 20:19olha só o que a globo tá fazendo, mano... isso aqui é o novo mito do esporte brasileiro
é tipo o senhor dos anéis, mas com câmeras 8K e dados de pneu
eles não estão vendendo jogos, estão vendendo sagas
o futebol feminino? é o novo herói da trama
a F1? o dragão que volta da morte
e a NFL? o reino perdido que finalmente voltou
isso é épico, sério
se eu fosse um diretor de cinema, faria um filme disso
o povo tá vivendo uma nova lenda, e nem tá percebendo
isso aqui não é mídia... é mitologia comercial
o brasil tá se tornando o mundo da bola, e a globo é o deus que escreveu o roteiro
eu tô com medo... mas também tô empolgado
que merda incrível
Leandro Almeida
novembro 12, 2025 AT 20:57Todo mundo elogia, mas ninguém pergunta: quem paga a conta? O torcedor? O contribuinte? O povo que paga IPTU?
Essa é a mesma lógica que fez o SBT vender pizza na TV. Só que agora é mais sofisticado. Mais disfarçado.
Quem ganha? A Globo. Quem perde? A diversidade. A concorrência. A liberdade de escolha.
Isso não é evolução. É controle. E vocês estão aplaudindo.
Lucas Pirola
novembro 14, 2025 AT 04:04Eu só fico pensando... será que o cara que faz o gráfico de desempenho do jogador no Globoplay... ele tem um horário fixo também? Será que ele tem direito a férias? Será que alguém já perguntou pra ele o que ele acha de tudo isso?
É só uma pergunta. Não tem nada a ver com esporte. É só... humanidade.
kang kang
novembro 15, 2025 AT 00:19bro... this is the future 🚀
esporte = experience
not just watching
you're IN the game now
data, angles, real-time stats, behind-the-scenes
globo didn't just buy rights
they built a universe
and we're all living in it
who else is ready for the next level? 🤯